segunda-feira, março 20, 2006

"Litoral alentejano com investimentos de 1.100 milhões de euros"

De acordo com a Agência Financeira, "O Litoral Alentejano é uma das regiões em que mais se deverá apostar a nível turístico no País.
A consultora imobiliária internacional Cushman&Wakefield prevê que em pouco mais de uma década a faixa costeira entre Tróia e Sines seja um novo destino turístico nacional consolidado. O primeiro projecto a obter autorização, lembra, foi o Tróia Resort da Sonae, que prevê a instalação de 6.300 novas camas, a que se seguiu a aprovação em Melides da Herdade do Pinheirinho, com 3.000 camas, e do projecto Costaterra, com 2.100 camas.
O último de quatros projectos estruturantes para o litoral alentejano é o do Grupo Espírito Santo na Comporta, que aguarda ainda aprovação. Nos três projectos já aprovados para esta zona está previsto um investimento de mais de 1.100 milhões de euros e cerca de 12.000 novas camas.
'A orientação dos projectos para o Litoral Alentejano permite vislumbrar o enfoque num turismo sustentável, dirigido a um público internacional sofisticado, de elevado poder de compra, o que contribuirá para recuperar a imagem de Portugal como destino turístico internacional de qualidade', explicam."

sexta-feira, março 17, 2006

"Mértola: Festival do Peixe do Rio debate turismo"

O Opção Turismo noticia que "O desenvolvimento sustentável e os projectos turísticos previstos para o território do Baixo Guadiana serão discutidos no quarto Festival do Peixe do Rio, que decorre no fim-de-semana no antigo porto mineiro do Pomarão, em Mértola.
No âmbito do projecto transfronteiriço 'Interconecção Viária entre Huelva, Baixo Alentejo e Algarve', vai realizar-se, sábado, uma jornada técnica sobre o turismo no território do Baixo Guadiana.
Neste sentido, a jornada inclui os colóquios 'Turismo no Baixo Guadiana: Que Estratégia?' e 'Guadiana - Turismo e Ordenamento do Território', que contam com a presença de autarcas, empresários e entidades ligadas ao turismo dos dois lados da fronteira.
No lado português, vai avançar o projecto de navegabilidade do Guadiana, para permitir a chegada de embarcações de grande porte até Mértola.
No lado espanhol, está prevista a construção de um empreendimento turístico entre Ayamonte e El Granado, que irá complementar a oferta turística e de lazer do lado português.
Além das jornadas, o festival, inclui também o concurso de pesca desportiva IV Troféu Festival do Peixe do Rio, a degustação de pratos à base de peixes do rio, uma subida do rio Guadiana, entre Alcoutim e Pomarão, em Canoa, um percurso pedestre, entre a Mina de São domingos e o Pomarão, e desportos radicais.
Iguarias à base de lampreia, muge, barbo, saboga ou enguias prometem enriquecer as ementas das tasquinhas do Pomarão, onde não vão faltar momentos de animação e música.
Animações nas ruas e tasquinhas e as actuações de vários grupos corais alentejanos, de música tradicional portuguesa e de um grupo de canto e dança espanhóis, prometem animar os dois dias do festival."

"Plano de Marketing do Aeroporto de Beja em elaboração"

Segundo a Ambitur, "A Turismo do Alentejo, em conjunto com a Região de Turismo da Planície Dourada (RTPD), a aeroportos de Portugal S.A. (ANA), a Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB) e o Instituto de Turismo de Portugal (ITP) estão a elaborar o 'Plano de Marketing do Aeroporto de Beja', documento de importância fundamental na preparação da entrada em funcionamento desta estrutura, para fins civis, que se anuncia já para 2008.
A estratégia de marketing que está em elaboração visa o desenvolvimento da actividade aeroportuária nos segmentos 'Aviation' e 'Non-Aviation', isto é, abrangendo todas as actividades relacionadas com o processamento de aeronaves, passageiros, bagagens e carga aérea, bem como todos os negócios relacionados com serviços prestados aos utentes do aeroporto. 'Do trabalho já realizado é possível concluir que a grande vocação do Aeroporto de Beja será no âmbito da actividade turística, assentando fundamentalmente na oferta turística do Alentejo, assumindo-se como um 'low Cost Airport', com uma estrutura de custos adequada a este tipo de tráfego, ou seja com custos operacionais reduzidos, custos de amortização não existentes ou reduzidos e infra-estruturas simples', refere comunicado da ARTA.
Pois face ao conjunto de investimentos turísticos, já em curso ou em projecto, para o Litoral Alentejano, para o perímetro da barragem de Alqueva e para o restante território da região esta plataforma logística assume primordial importância, tanto para a efectiva concretização desses projectos, como para a sua rentabilização. As obras necessárias à utilização civil do Aeroporto de Beja irão começar até ao próximo verão, devendo estar concluídas até ao final do ano de 2007, podendo os primeiros aviões de passageiros começar a aterrar e a levantar no início de 2008."

domingo, março 05, 2006

"Turistas nórdicos viram-se para o interior do Baixo Alentejo"

De acordo com um artigo do jornalista Carlos Dias, constante da edição de hoje do Público, "Depois do Algarve e da Andaluzia, onde, ao longo das últimas duas décadas, se assistiu à fixação de dezenas de milhar de cidadãos ingleses, regista-se neste momento um interesse crescente nos países nórdicos e do centro da Europa pelo Baixo Alentejo. O fenómeno está associado à apetência dos escandinavos pelas regiões de clima mediterrânico. É o ascenso do chamado turismo residencial, que poderá trazer para o Baixo Alentejo, até 2015, quase 100 mil novos residentes fixos e temporários.
Para corresponder às inúmeras solicitações que chegam do centro e norte da Europa, já se encontram em fase de elaboração meia dúzia de grandes projectos para os concelhos de Ourique, Almodôvar, Castro Verde e Mértola que, no seu conjunto, somam dezenas de milhar de camas, e seis campos de golfe.
As propostas de arquitectura apresentam uma tipologia nova em regime de vivendas isoladas ou nucleadas, 'opção que ainda não foi discutida', refere Vítor Silva, presidente da Região de Turismo Planície Dourada (RTPD). O responsável regional considera, porém, que este tipo de turismo 'vai deixar muito pouco' nos concelhos onde for instalado. 'Para além dos seus promotores não serem da região, até a mão de obra necessária terá de vir de fora', afirma.
O turismo residencial aproveita essencialmente 'as características do clima mediterrânico, as boas condições de segurança e a grande hospitalidade dos alentejanos' refere o presidente da RTPD. A fácil acessibilidade rodoviária e aérea é outra das vantagens que está a capitalizar para o distrito de Beja as expectativas de quem busca um espaço privilegiado pelas condições climatéricas. O projecto do aeroporto de Beja recebeu, aliás, um novo impulso no sentido da sua concretização, depois de se saber do inusitado interesse revelado, sobretudo pelos nórdicos, em escolher a região alentejana para viver quando o inverno chega à península escandinava." (As hiperligações foram acrescentadas)
Pelo seu interesse didáctico, este texto foi transcrito para o + Lex Turistica.