"Sem turistas estrangeiros não há aeroporto em Beja"
De acordo com um artigo do jornalista Carlos Dias, constante do Público de hoje, "Seis anos após a constituição da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), em Julho de 2000, e depois de ter sido prometido um projecto com uma dúzia de valências, o debate realizado na Feira do Alentejo-Ovibeja, sobre o aeroporto de Beja, apresentou um cenário muito mais humilde.
Vítor Pires Rocha, especialista em marketing da ANA, referiu que, à semelhança do que acontece na Europa, as bases militares desactivadas estão a ser usadas como segundos aeroporto para as carreiras low cost, beneficiando assim grandes áreas urbanas num raio de cem quilómetros. 'Não é o caso de Beja', salientou. Lisboa fica a 180 kms e Faro a 150 . Por outro lado, é 'indispensável a renovação do IP-2 e IP-8 (que passam por Beja), sem os quais não se pode pensar no aeroporto', argumentou.
Constrangimentos regionais como 'a baixa densidade demográfica, o fraco desenvolvimento económico e social e a falta de oferta turística' foram os obstáculos à instalação de um aeroporto em Beja, realçados por Vítor Pires. Reportando-se às infra-estruturas das extensas pistas da Base Aérea nº 11, que a partir de 2008 poderão ser utilizadas pelo tráfego civil, destacou as 'excelentes de condições para o tráfego de low cost e charter'. As transportadoras não vão ter que suportar os custos de amortização do investimento de 32 milhões de euros, nas tarifas de utilização do futuro aeroporto, vocacionado para complementar os equipamentos de Lisboa e Faro, dadas as limitações de espaço destes destinos.
Em Faro concentra-se grande parte do tráfego de low cost, oriundo da Europa Central: em 2005 passaram por este aeroporto 1.498.021 passageiros, transportados, na sua maioria pela Easyjet, que detém na Europa, 27% desta modalidade de transporte. Com um aeroporto em Beja estariam criadas condições para o Algarve poder diversificar a sua oferta turística.
A Ryanair, com 31% do tráfego de baixo custo 'é a companhia alvo para o aeroporto de Beja', afirma Vítor Pires. 'Há que contar ainda com o florescente mercado de longo curso/baixo custo, vindo sobretudo dos Estados Unidos da América e da Europa de Leste, sobretudo da Rússia', salientou.
As outras valências (plataforma logística para receber e expedir para América e África; base de estacionamento de aviões executivos; área de manutenção de aeronaves, etc), só no futuro se determinará da sua viabilidade.
Tal como para Alqueva, torna-se cada vez mais evidente que 'o turismo é fundamental para viabilizar o aeroporto de Beja', disse Manuel Barroso, administrador da EDAB.
Segundo Vítor Silva presidente da Região de Turismo Planície Dourada, 'neste momento existem no Alentejo 10 mil camas, um terço das quais no litoral'. É no turismo internacional que estará a viabilidade do aeroporto. Em 2005, cerca de 25% da procura turística no Alentejo, veio de Espanha."
Vítor Pires Rocha, especialista em marketing da ANA, referiu que, à semelhança do que acontece na Europa, as bases militares desactivadas estão a ser usadas como segundos aeroporto para as carreiras low cost, beneficiando assim grandes áreas urbanas num raio de cem quilómetros. 'Não é o caso de Beja', salientou. Lisboa fica a 180 kms e Faro a 150 . Por outro lado, é 'indispensável a renovação do IP-2 e IP-8 (que passam por Beja), sem os quais não se pode pensar no aeroporto', argumentou.
Constrangimentos regionais como 'a baixa densidade demográfica, o fraco desenvolvimento económico e social e a falta de oferta turística' foram os obstáculos à instalação de um aeroporto em Beja, realçados por Vítor Pires. Reportando-se às infra-estruturas das extensas pistas da Base Aérea nº 11, que a partir de 2008 poderão ser utilizadas pelo tráfego civil, destacou as 'excelentes de condições para o tráfego de low cost e charter'. As transportadoras não vão ter que suportar os custos de amortização do investimento de 32 milhões de euros, nas tarifas de utilização do futuro aeroporto, vocacionado para complementar os equipamentos de Lisboa e Faro, dadas as limitações de espaço destes destinos.
Em Faro concentra-se grande parte do tráfego de low cost, oriundo da Europa Central: em 2005 passaram por este aeroporto 1.498.021 passageiros, transportados, na sua maioria pela Easyjet, que detém na Europa, 27% desta modalidade de transporte. Com um aeroporto em Beja estariam criadas condições para o Algarve poder diversificar a sua oferta turística.
A Ryanair, com 31% do tráfego de baixo custo 'é a companhia alvo para o aeroporto de Beja', afirma Vítor Pires. 'Há que contar ainda com o florescente mercado de longo curso/baixo custo, vindo sobretudo dos Estados Unidos da América e da Europa de Leste, sobretudo da Rússia', salientou.
As outras valências (plataforma logística para receber e expedir para América e África; base de estacionamento de aviões executivos; área de manutenção de aeronaves, etc), só no futuro se determinará da sua viabilidade.
Tal como para Alqueva, torna-se cada vez mais evidente que 'o turismo é fundamental para viabilizar o aeroporto de Beja', disse Manuel Barroso, administrador da EDAB.
Segundo Vítor Silva presidente da Região de Turismo Planície Dourada, 'neste momento existem no Alentejo 10 mil camas, um terço das quais no litoral'. É no turismo internacional que estará a viabilidade do aeroporto. Em 2005, cerca de 25% da procura turística no Alentejo, veio de Espanha."
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